2005-07-04

Ostiodependência

Certamente muitos de vós já ouviram falar deste flagelo que é a Óstiodependência. De seguida fica um artigo que tem muito de testemunho de como entra na vida de famílias inteiras, e como descrição da decadência em que entra um ser Ostiodependente.

Alguns de vós podem julgar que estamos a falar de alguma coisa relacionada com osteoperose, mas não. A ver com isto só tem o facto de ser um fenómeno geralmente associado a público feminino de idade avançada, nada mais. Falo-vos da dependência que certas pessoas acabam por criar pela Óstia, esse "corpo do senhor" que vos é dado na missa. Se antigamente era dado pão torrado em cubinhos, levando até mesmo os sem-abrigo à missa para fins alimentares, hoje em dia mudou-se para este composto algo sintético que é a óstia, e o que era uma pura necessidade biológica como a alimentação transformou-se no puro e horrendo vício. Vejamos o caso de D.Felismina (nome fictício): Felismina começou a consumir com mais frequência após a morte do seu marido, e o que era um ritual semanal passou a um vício diário. A decadência que se arrastou por largos e penosos meses, até para a família, veio ainda agravar-se quando tentou, felizmente em vão, arrastar filhos e netos para a tentação. Saía de casa a meio da tarde, dizendo que ia à confissão, e acabava a arrumar carrinhos no pingo-doce para, como se usa no meio, "gamar as chapas" que vinha mais tarde a usar na caixinha das esmolas, a fim de agradar ao pároco a ver se ele lhe dava mais do que "uma dose". Felizmente, veio o dia em que Felismina se apercebeu da atrocidade enquanto roubava jogos de playstation ao neto para mais tarde vender ao Padre Alberto (nome fictício), pastor da sua freguesia, que actua como receptador e troca jogos por folhas inteiras de óstia, jogos esses que mais tarde ou servem para aliciar meninos na catequese - o que deverá ser entendido pelos demais como um ritual de propósitos sexuais - ou vendê-los na quermesse. Piores até são os casos de crianças arrastadas desde tenra idade para este flagelo, e o que parecia um inocente passeio ao fim da tarde com a avó, a partir de certa idade começa a transformar-se em coro da igreja, grupos de jovens e ainda outras actividades "lúdicas" usadas como engodo social para encobrir a verdadeira finalidade de todos estes ritos religiosos: O consumo de óstia. As autoridades mostraram-se atentas ao fenómeno e afirmaram já ter montado verdadeiras operações de intervenção e apreensão de autênticos carregamentos, feitos normalmente por redes de contrabando eslovenas e polacas, suspeitosamente ou não estas últimas da "terra do santo padre", aquele senhor que morreu há uns tempos.



Dizem as más-línguas que existia uma rede desde os mais altos cargos do vaticano até ao mais simplório padreco de aldeia, tudo para expandir e aumentar cada vez mais o consumo mundial de óstia. Para quando a legislação sobre o assunto? O consumo de óstia é claramente um dos cancros da sociedade actual, e isto está comprovado com variados e apurados estudos médico-científicos. Fiquem atentos, nunca é tarde para salvar mais uma alma.
Comments: Enviar um comentário

<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?