2005-02-01

A Quinta na luta pelo cancro!

Olá amiguinhos! Este post dirige-se não só ao nosso público frequentador do Instituto Português de Oncologia, mas a todos aqueles que desejem a condição especial de um ser canceroso. Quantas vezes já não ouvimos alguém dizer "e então e um cancro no pulmão, não seria bom?" ou até mesmo "um cancrozinho na laringe não te fazia mal nenhum, e para nós era uma paz de espírito...", e desejámos até talvez experimentar. Quem já o fez, levado pelos mais variados motivos, como sejam o desejo de ter essa situação de saúde "especial", o ter prioridade em algumas filas de espera, até mesmo como desculpa para poder rapar o cabelo, afirmando ser da quimioterapia, ou então, e esta foi a melhor até hoje, para se fazer de coitadinho e mandar umas pinocadas nas amigas, naquela da condescendência das moçoilas... Obviamente se tiverem amigas anafadas, feias, velhas, etc. isto torna-se uma inutilidade parva, pelo que há já certos grupos de risco a ser excluídos. Não interessa muito o factor genético, ao contrário do que se pensa, e dizem os especialistas em tom encorajador... qualquer um pode ter um cancro! Ora bem, não estarão a referir-se, certamente, aos preços acessíveis praticados pela fiat actualmente, mas à célebre frase do "querer é poder!". Soltem a franga, como quem diz, soltem o cancro, trabalhem-no, criem-no com amor e carinho. Há quem tente de tudo, desde andar com o telemóvel no bolso das calças a ver se cria um na próstata, fumar desmesuradamente a tentar criar um no pulmão, até mesmo idiotas ao ponto de se porem a estudar, tentando criar um no cérebro... A malta da edição da quinta julga que estes são, embora persistentes, actos frustrados, fruto de homossexualidade latente, ou até mesmo de um ou outro vício insaciável por gomas ou chocolates. Se já têm um cancro, não desanimem, podem sempre tentar arranjar noutros sítios, ou melhor ainda, tornarem-se especialistas em certas regiões do corpo, e talvez até entrar para o Guinness Book of Records! Tentem é prevenir a utilização errada da frase "faz bem ao cancro", "faz bem ao colesterol", entre outras, uma vez que induzem em erro milhares de incautos que vão a correr fazer o que quer que faça bem ao cancro ou ao colesterol, e coitadinhos, em vez de lhe fazerem bem, previnem-no... Lute por um mundo melhor, por um cancro maior! Lembrem-se que se o cancro fosse mau, o Marco Paulo ainda hoje teria um... pelo menos assim desejaria metade da população portuguesa...

Por falar em cancro, correm aí uns boatos que o Santana tem um no cérebro, mas como é que isto é possível se o gajo nem cérebro tem? Eh eh!



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